O Departamento de Inteligência Artificial do CFM está trabalhando para a regulamentação dos impactos éticos, técnicos e legais das novas tecnologias na prática médica.
O objetivo da norma será garantir que o uso da inteligência artificial ocorra de forma ética, responsável e em benefício da segurança dos pacientes e da autonomia médica. “Estamos analisando os avanços tecnológicos e buscando definir parâmetros que preservem a relação médico-paciente, além de promover uma integração segura dessas ferramentas na assistência à saúde. Estamos atentos à segurança da população”, destacou o conselheiro federal Jeancarlo Cavalcante.
Temas como sistemas baseados em IA, protocolos de uso e letramento dos profissionais de saúde serão essenciais à segurança e à qualidade do atendimento prestado à população, assegurando que a modernização da medicina através da inovação esteja alinhada à ética e ao cuidado humanizado.
A pesquisa TIC Saúde 2024 revelou que 17% dos médicos no Brasil utilizam tecnologias de inteligência artificial (IA) generativa em suas rotinas profissionais, notadamente para o auxiliar nas pesquisas, nos relatórios inseridos nos prontuários, e na comunicação entre a equipe de Trabalho.
Segundo a pesquisa, a adoção da IA pelos médicos é de 14% em estabelecimentos de saúde públicos e de 20% nos privados. Os principais usos identificados incluem o suporte às pesquisas (69%) e o auxílio na elaboração de relatórios médicos (54%).
O levantamento é realizado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Home ), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - Início ), e tem a coordenação cientifica comandada pela ex-presidente da Sociedade Brasileira de Informática na Saúde (SBIS) e Editora Associada Sênior do JHI, Heimar de Fátima Marin.
Fonte: CGI.br/NIC.br. Pesquisa TIC Saúde 2024
Comments