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Identidade Digital e Biometria: os desafios éticos e jurídicos da inovação

  • mayra348
  • 4 de nov.
  • 1 min de leitura

Os desafios de governança e proteção de dados pessoais se intensificam diante das novas fronteiras tecnológicas. Um exemplo emblemático é o projeto World ID, desenvolvido pela empresa Tools For Humanity (TFH), idealizada por Sam Altman, fundador da OpenAI — empresa criadora do ChatGPT.


Trata-se de um sistema global de identidade digital baseada em biometria, que oferece ao usuário um World ID em troca de uma criptomoeda.


A tecnologia utiliza o Orb, um dispositivo que escaneia a íris de uma pessoa e gera um código criptográfico único, armazenado na blockchain do projeto Worldcoin. O objetivo é garantir que cada indivíduo possua apenas um registro, evitando fraudes e duplicidades.

Entretanto, o avanço dessa tecnologia tem gerado debates intensos sobre privacidade, consentimento e proteção de dados.


Em diversos países — incluindo o Brasil — a TFH foi fiscalizada por autoridades de proteção de dados pessoais, que levantaram questionamentos não apenas sobre o funcionamento técnico do sistema, mas também sobre o aspecto ético do incentivo financeiro.


A principal preocupação é se o atrativo da criptomoeda pode se tornar o motivo predominante (ou exclusivo) para que o usuário autorize o uso e a coleta de seus dados biométricos.


Reflexão:


Em um cenário em que a tecnologia avança mais rápido que a regulação, é essencial equilibrar inovação, ética e proteção da privacidade.

Você se submeteria à coleta da sua íris em troca de uma criptomoeda?


 
 
 

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